Como o Grupo Hubel travou a Tuta absoluta com ajuda do Wisecrop
Uma praga como a Tuta absoluta pode causar grandes prejuízos nos campos de tomate. Mas e se fosse possível saber quando ela vai aparecer, antes mesmo de vermos os primeiros sinais? Foi isso que o Grupo Hubel conseguiu, usando a plataforma Wisecrop. Este artigo mostra como tudo aconteceu.
O problema no campo
A Tuta absoluta, ou traça do tomateiro, é uma das pragas mais agressivas que afecta a cultura do tomate. É pequena, mas muito perigosa: reproduz-se rapidamente e pode danificar muitos frutos, afetando tanto a produção como a qualidade.
Nos últimos anos, esta praga tem aparecido cada vez mais cedo. Isso torna essencial detetar os primeiros sinais rapidamente e agir com base em dados, não em suposições.

A ajuda da Wisecrop
O Grupo Hubel, que já tem muita experiência em nutrição vegetal e proteção de culturas, decidiu usar os alertas Wisecrop para acompanhar o risco de pragas. Na semana passada, no Ribatejo, o sistema lançou um alerta de risco elevado de infestação.
Linha do tempo:
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Dia 1: A app Wisecrop avisou que havia alto risco de Tuta absoluta.
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Mesma manhã: A equipa da Hubel foi ao campo e confirmou o início da infestação.
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Dia 2: Foi feita uma intervenção localizada para travar a praga.
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Nos dias seguintes: A monitorização mostrou que o problema não avançou e a praga ficou controlada.
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O que se ganhou?
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A intervenção foi feita com antecedência, evitando que a praga se propagasse.
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Estimou-se uma redução de perdas até 2 800€/ha.
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Usaram-se menos produtos fitofarmacêuticos, respeitando o ambiente.
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O modelo preditivo demonstrou ser uma ferramenta fiável no apoio à decisão.
O que aprendemos?
Este caso demonstra o impacto positivo da agricultura digital. Ao combinar modelos agronómicos, dados precisos e técnicos no terreno, as decisões tornam-se mais informadas e eficazes. A tecnologia não substitui o conhecimento prático, mas dá mais poder ao agricultor e ao técnico.